A Comitiva de Uruçuca chegou a Secretaria de Segurança Pública – SSP no Centro Administrativo da Bahia – CAB na última sexta-feira, 08, por volta das 11 horas. O prefeito Moacyr Leite Junior, oito vereadores e representantes da sociedade civil levaram a pauta de reivindicação devidamente assinada para entregar ao secretário, Mauricio Barbosa. Para o prefeito, segurança pública, é um corrente entre as policias, o Ministério Público e o Judiciário. “Se um desses pilares faltarem ocorre falhas”, explicou.
Foi entregue também um relatório a respeito da situação do efetivo, estatísticas de roubo, furtos e assassinatos em Serra Grande e, sobretudo, a ausência de investigação dos crimes. “O maior problema é a falta de solução dos casos que se complica devido à distância da sede”, disse o presidente da Rede de Associações de Serra Grande, Marcel Santos. Para ele, a sensação de impunidade amedronta a vila.
Após a leitura do relatório, Barbosa, relatou a situação da SSP da Bahia em cinco meses de sua gestão. “Estamos tentando dar soluções aos municípios que se esbarram não somente em dinheiro e sim na burocracia”, explicou. De acordo com ele, o PAC, a mobilização dos secretários e o trabalho em parceria da Sudic, Conder e Sucab ocasionaram uma aceleração nos tramites, principalmente, no que se refere à Unidade de Segurança.
A SSP está adotando modelos pré-moldados para as Unidades Policiais com única licitação. “É a nossa proposta”, acrescentou o secretário. Para ele, a licitação única para todas as unidades reduziria a burocracia. As equipes já estão indo aos municípios fazendo levantamentos. “Nossa prioridade são paras as cidades que fizeram doações de terreno que é o caso de Uruçuca que será contemplada”, afirmou.
Outro aspecto abordado pela comissão foi a propósito da viatura. “O governador já liberou 560 viaturas e todos os municípios receberão”, categorizou o gestor da SSP. Para Leite, o ideal seriam duas viaturas: uma para policia civil de Uruçuca e outra para PM da Serra Grande. “Duas seriam suficiente para o bom funcionamento”, completou.
Policia Civil
“Sem a polícia civil a PM não trabalha”, afirmou o prefeito. Segundo ele, existe trabalho por parte da Policia Militar de Uruçuca e Serra Grande. “A PM mostra serviço”, elogiou. Mas sem o oficio da Polícia Civil a Militar quase não funciona. De acordo com o relatório, é quase inexistente o trabalho da Civil em Uruçuca. “São dois agentes e um escrivão”, explicou o presidente do Conselho de Segurança Pública de Uruçuca, Marcelo Souza.
De acordo com dados do relatório comparado a cidades vizinhas Uruçuca está defasada ao extremo. “Buerarema tem nove, Coaraci tem sete enquanto que Uruçuca tem dois agentes e Serra Grande nenhum”, alertou o vereador Carlos Magno. Para o secretário é fora do normal. “Vamos procurar saber informações destes dados para fazermos essa correção, remanejando, para igualar o número de agentes”, falou. Segundo Barbosa é “um absurdo”.
Serra Grande
A situação de Serra Grande foi analisada com atenção e preocupação. O turismo atrai coisas boas assim como prejudica. “Falta de investigação e a ausência da Policia Civil é que castiga”, disse o vereador Duda da Serra. “O delegado não mora na cidade e nem aparece”, criticou Moacyr. De acordo com Mauricio Barbosa, o delegado será enquadrado quiçá substituído. Ele ainda acatou o procedimento de plantões em Serra Grande. “Com o remanejamento do efetivo civil poder-se-á fazer investigação”, disse.
Ainda segundo Barbosa, o efetivo da PM será ampliado assim que for possível. “O ajuste é que amplie para 45 policiais militares para a sede e a vila” evidenciou o prefeito. Mas “o efetivo militar do Estado é muito complicado” e é preciso cautela. “Mas tomaremos as decisões”, garantiu Barbosa.
Presenças
A comitiva contou com a presença do presidente da Câmara de Vereadores, Eri Guimarães, do vereador José Pedro Castro, da vereadora Magnólia Barreto, do vereador Irmão Duda, do vereador Renato Francisco, do vereador Joselito Abreu e a equipe da Assessoria de Comunicação. Essa audiência ficou claro que a união faz a força como destacou o secretário. “Se nós não nos unirmos a população quem sofrerá”. Para o presidente do Conselho, Souza, isso só acontece porque “é uma gestão que valoriza a opinião pública.
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