Transalvador está no movimento. Apenas 30% do efetivo trabalhará até quinta (24)A novela que envolve os servidores municipais que trabalharão no Carnaval e a Prefeitura caminha para um final triste para o espectador, no caso, a população soteropolitana que é quem sofre quando os dois lados não entram em acordo. Após reuniões, assembleias e conflitos entre os próprios sindicatos, a Frente de Associações dos Servidores Municipais (FAS), que hoje é a aparente representante da classe, comunicou que, diante a não resolução das demandas dos trabalhadores, uma pequena greve de 48 horas já foi iniciada nesta terça-feira (22) e durará até a quinta (24), quando uma reunião está marcada com o vice-prefeito Edvaldo Brito (PTB). A paralisação, que servirá como uma prévia do que pode acontecer no carnaval, foi decidida após assembleia feita na manhã desta terça, que foi seguida de uma passeata pelas ruas do Centro. No momento, a Transalvador só opera com 30% de seu efetivo e a Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador (SUCOP) já paralisou cerca de 90% dos servidores. Outros órgãos municipais que têm agentes escalados para operar no Carnaval também aderiram. Serviços na cidade estão prejudicados, como o de ordenamento e fiscalização do trânsito e transporte, asfaltamento e recapeamento de ruas, limpeza de bueiros, instalações das estruturas do Carnaval, fiscalização de ambulantes, além de atividades desempenhadas pelos guardas municipais e salva-vidas que aderiram parcialmente ao movimento.
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